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Startups precisam de agência de comunicação

Para começar, o que é uma startup? Se você imagina que seja apenas o jeito moderno de chamar pequenas ou médias empresas que estão começando, saiba que não é isso. Não exatamente isso, pelo menos!

Startup é uma expressão em inglês utilizada para definir empresas que ainda são jovens, ou recém-criadas, mas possuem boas chances de crescimento rápido. Um crescimento “escalável”. Muito mais eficiente do que empresas pequenas ou médias tradicionais, que investem e esperam algum tempo para começar a lucrar.

A startup faz o contrário. Ela entra no mercado para buscar capital e, geralmente, utiliza tecnologias digitais para crescer, obtendo financiamento. Em sua maioria, são lideradas por jovens empreendedores e têm, basicamente, dois caminhos a seguir: evoluir e virar uma empresa de sucesso ou simplesmente fechar. Não há meio termo para uma startup! E mais: ela precisa, em muitas situações, ser capaz de atrair grandes investidores que apostem em uma proposta de negócio arrojada.

Por isso, o tal crescimento “escalável” é fundamental. Significa crescer e gerar mais receitas de forma muito mais rápida e com baixo custo de operação. No negócio “escalável”, portanto, é possível ampliar vendas e faturamento sem, necessariamente, aumentar as despesas.

Outra característica comum às startups é que são, no geral, disruptivas. As startups rompem com padrões que o mercado está  acostumado. Três exemplos emblemáticos: Uber, Airbnb e Spotify. São empresas mundialmente bem-sucedidas, que beneficiam milhões de pessoas ao redor do planeta, oferecendo serviços que já existiam no mercado.

Mais um. O Nubank, com mais de 30 milhões de clientes, atualmente é a principal Fintech da América Latina e uma das startups mais valiosas do mundo. E tudo começou há apenas nove anos, como uma pequena startup focada em resolver problemas financeiros usando a tecnologia – por isso também é chamada de fintech, palavra que vem do inglês “financial technology”, ou “tecnologia financeira”.

E como fica a comunicação da startup?

Esclarecido o conceito, onde entra a comunicação? Ou melhor dizendo, para que serve a comunicação na startup?

É certo que, como qualquer negócio, boa parte do sucesso da startup depende de como for realizada a sua comunicação, o que pode incluir desde a apresentação do projeto até a venda da ideia ao mercado. É aqui que surgem sutilezas que podem diferenciar o trabalho de comunicação.

Imagine o desafio que enfrentaram os profissionais de comunicação que trabalharam para a Uber ou a Airbnb, quando estavam iniciando. Mais do que comunicar, era preciso convencer diversos públicos que aquela ideia ousada era realmente boa e que poderia mudar totalmente o segmento de mobilidade e hospedagem, respectivamente, como de fato aconteceu. Funcionários, consumidores e parceiros de negócios encabeçam a lista do público-alvo, como qualquer empresa, certo?

A diferença fundamental é que a startup também tem, como foi dito, o objetivo de atrair investidores, demandando ações estratégicas de Relações Públicas voltadas para esse perfil. O desafio é atraí-los, mas sem abrir mão da essência jovem, ousada e inovadora que caracteriza a startup. A comunicação é essencial para atingir um público tão peculiar, muitas vezes mandatório para a continuação ou não do negócio.

O maior risco da startup está no seu próprio conceito de baixo custo, de ter uma equipe enxuta e muito dedicada, capaz de atender a todas às demandas. Algumas delas acreditam que, com esse perfil, são capazes de desenvolver um trabalho altamente especializado, como é a comunicação, com o objetivo de manterem os custos reduzidos.

E o resultado é óbvio: a comunicação não funciona como deveria, prejudica o desempenho da startup e consome tempo da equipe, que deve estar focada exclusivamente no desenvolvimento do negócio. Ou seja, a comunicação amadora/caseira traz prejuízos.

Como em qualquer empresa, o planejamento de comunicação da startup deve contemplar, por exemplo, a criação de um bom site, posicionamento adequado e ágil nas redes sociais, análise da exposição da concorrência, ações de relacionamento e prospecção. Mas uma das estratégias mais importantes é a Assessoria de Imprensa. A inovação proposta pela startup é um prato cheio para conquistar mídia espontânea e, consequentemente, despertar a curiosidade da sociedade, atrair consumidores, parceiros e, principalmente, investidores. Resumindo, destacá-la em um mercado cada vez mais competitivo.

Para se ter ideia, o número de startups no Brasil, entre 2011 e 2020, cresceu 20 vezes, segundo dados da Abstartups (Associação Brasileira de Startups). Atualmente, são mais de 10 mil no país, e com tendência de alta.

Considerando o cenário, o ideal para as startups é a contratação de uma agência de comunicação estruturada, com profissionais multidisciplinares e experientes, que ofereça diversos serviços, como os citados. Garante, desde o início, o alinhamento na comunicação da marca. Não importa a ferramenta/estratégia, a mensagem transmitida será sempre a mesma, pelos canais mais adequados a cada público. Isso, para citar apenas uma das vantagens.

Concluindo, comunicação bem feita e estratégica é indispensável a qualquer negócio, independentemente do segmento e porte. Pode investir!

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